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Foto do escritorElaine Sales

PROPOSTAS METODOLÓGICAS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS


Olá, professora e professor, tudo bem com você?


No texto de hoje quero conversar sobre um assunto que ocupa muito tempo em nossos momentos de planejamento pedagógico: quais caminhos seguir para contribuir na organização do pensamento dos estudantes e conduzi-los ao aprendizado efetivo? 


A ação docente é alicerçada na tríade: planejar – executar – avaliar, nessa perspectiva, o ato de planejar pode ser explicado a luz do que disse o escritor José Carlos Libâneo (1994) como sendo: “um guia para orientar o professor em suas ações educativas”.  


Quando nos referimos ao planejamento da aula, o interesse central deve ser desenvolver os conceitos teóricos próprios de cada área de conhecimento alinhados a uma sequência de aprendizagens significativas que projete os estudantes a luz de utilizar tais conhecimentos teóricos em suas diferentes realidades. 


Após a seleção das habilidades a serem desenvolvidas num determinado tempo pedagógico, a seleção das estratégias de ensino passa a compor o conjunto de procedimentos metodológicos que conduzem para o desdobramento dos estudos de maneira ativa, sistemática e construtiva. 


Para ficar mais compreensível, apresento abaixo três estratégias para você trabalhar de acordo com as condições de aprendizagens dos estudantes e organizar as suas propostas metodológicas para o ensino de ciências: 

 

1. Uso de paródia

Excelente estratégia colaborativa que estimula a criatividade, a arte de se expressar e de articular informações para apresentar um determinado conhecimento. Após apresentar os conceitos teóricos principais de determinado conteúdo, é importante trabalhar os pontos principais para a elaboração de uma paródia, como o título, a afinidade com a música original, o uso das palavras e a sequência lógica da apresentação dos conceitos estudados. Lembre-se que o foco está na construção da letra da música a ser escrita e não nos dotes vocais dos estudantes. 

 

2. Mapas conceituais  

Estratégia integradora que consiste na construção de diagramas com base em um texto maior e mais complexo. O seu uso reflete a organização do pensamento dos estudantes a partir da construção e da interligação dos conceitos. Pode ser feito utilizando aplicativos e softwares na internet ou escrevendo diretamente no caderno. 

 

3. Júri simulado  

Distancia-se da rotina de ensino passivo e projeta os estudantes a uma postura organizadora em busca de evidências sobre determinados assuntos, à medida que eles também podem ir construindo seus saberes e redimensionado os conhecimentos. Por ser uma estratégia colaborativa, o senso crítico individual é arquitetado a luz da colaboração entre todos, gerando empatia e respeito pelas opiniões externas. 

 

Essas são as minhas dicas de hoje, espero que você possa apropriar-se ainda mais das estratégias que apresentei e assim dar mais sentido ao ensino de Ciências, independentemente do nível que você leciona. 


Espero que tenha gostado! 

Até mais! 


Fonte: LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2° grau. Série formação do professor). 


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1 Comment

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Guest
Apr 17
Rated 5 out of 5 stars.

Algo essencial em salas de aula para incentivar e colocar novos métodos de aprendizado inovando,mas não deixando de ser explicado!

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